E voltamos à questão
do aborto.
No Público de 26 de Fevereiro, a jornalista
Ana Sá Lopes escreve um artigo de opinião: «ISTO DO ABORTO É UMA ESPÈCIE DE ILEGALIZAÇÃO NO SNS, NÃO É?:
«É proibido, mas
faz-se.” A frase de Marcelo Rebelo de Sousa, opositor à legalização do aborto
nos idos 98, e depois convertido à realidade jurídica no segundo referendo, deu
um dos mais geniais sketches do grupo Gato Fedorento. Foi um “bit” tão marcante
que alguns comentadores políticos acharam que o humor tinha tido, desta vez,
genuína influência na vitória do “sim” no segundo referendo.
À PARTE
1.
O ministro da Saúde ,
Manuel Pizarro, declarou que irá resolver o problema em “meia dúzia de semanas”.
O senhor ministro é
um homem optimista. Para bem do problema que seja apenas isso!
2.
Lá muito para trás, em
22 de Outubro de 1981, D. António Ribeiro, Cardeal-Patriarca de Lisboa, disse
aos jornalistas:
E o bispo de Viseu, em 1 de Junho de 1988 aquando do referendo sobre a lei do Aborto, disse:
«Quem votar "sim" deve sair da Igreja!»
3.
Também lembrar
Natália Correia e a resposta poética a um deputado do CDS:
4.
5.
O poema «Crescei e
multiplicai-vos», que encima o texto é da autoria do poeta e pintor espanhol
Carlos San Roman e foi traduzido por Urbano Tavares Rodrigues.
Sem comentários:
Enviar um comentário