ASSIM COMO UMA NOVELA MEXICANA
«Estamos perante um grave problema de
regime e de Estado de Direito. A audição de Frederico Pinheiro na Comissão de Inquérito à TAP mostra um Governo num frenesim
selvagem, que manda o SIS telefonar a um cidadão à noite – que, até horas
antes, era um “leal servidor” do Estado – e o SIS, invocando “ordens de cima”,
pede-lhe o computador de trabalho, para isto ir “a bem”. Não há precedentes de
um episódio destes nos anais da política nacional em democracia.
Quem assistiu esta quarta-feira à
corajosa audição de Frederico Pinheiro, o ex-adjunto monstrificado nos últimos
dias como “agressor de mulheres”, “doido”, “passado” e “ladrão” – pelas altas
instâncias do Estado, incluindo o primeiro-ministro – fica com uma ideia de que
podemos, de facto, estar entregues a um grupo de pessoas que tomou o poder e
usa-o sem freio.»
Ana Sá Lopes no Público
2 comentários:
Quando uma banda musical banalíssima consegue parar uma cidade durante 4 dias, com o histerismo a invadir todos os patetas e vedetas deste país (em que ninguém tem médico de família -agora só na CUF e a pagar-) que só falam na adrenalina e em viagens, acho que estamos identificados...
No meio de tudo os «ColdPlay, que não fazem parte da minha praia musical, são um mal menor. Quanto ao resto, nos hospitais privados não é só o pagar, em casos de emergência, se não houver intervenção de um qualquer Sr. Cunha, também já não se consegue uma consulta de especialidade facilmente.
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