No dia 4 de Fevereiro de 1961, uma série de acções levadas a cabo contra quartéis e prisões, situadas em Luanda, constitui o rastilho do eclodir da guerra colonial, que se arrastará por 13 anos, e que marcou toda uma geração.
Dalila Mateus e Álvaro Mateus em “Angola 61:
Foram angolanos na sua maioria jovens, a levantarem-se contra o colonialismo português. Queriam libertar os seus e obter armas para lutar contra o colonialismo, pela independência Nacional. E apesar de mal armados, até estavam dispostos a arriscar a vida.
Os acontecimentos vistos pelo “Notícias de Portugal”, boletim semanal do SNI, na sua edição de 11 de Fevereiro de 1961:
Os acontecimentos vistos pelo “Notícias de Portugal”, boletim semanal do SNI, na sua edição de 11 de Fevereiro de 1961:
Luanda, progressiva capital da província de Angola, foi perturbada por amotinados que, a soldo de inconfessáveis desígnios, pretenderam destruir a paz que reina em todos os territórios portugueses, Atacando de surpresa, covardemente, originaram o sacrifício de vidas humanas, o que indignou os portugueses de todas as latitudes. Prontamente subjugada a inqualificável investida contra a integridade da Pátria, a ordem voltou e, com ela, uma mais firme decisão nacional na defesa dos direitos e do património moral que gerações sucessivas criara.
1.400.000 portugueses estiveram nas três frentes da guerra colonial.
8.831 mortos.
30.000 feridos.
35.000 estropiados.
140.000 ex-combatentes com perturbações pos-stress traumático da guerra.
João Paulo Guerra em Memórias das Guerras Coloniais:
Não há estatísticas para a solidão, a ansiedade, o medo, o sofrimento, a dor.
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