Há discos
únicos.
Acima de tudo
porque saem do gosto de partilhar.
Há coisas que
vale a pena receber de mãos estendidas e guardá-las.
Um dia, em
conversa de guedelhudos-ié-ié, disse que a minha canção da vida era «Unchained
Melody».
João Rato ouviu,
registou, e um dia surpreendeu-me com a oferta de um duplo CD contendo 49
versões de «Unchained Melody».
Diz o Google que
há mais de 500 versões nos mais diversos idiomas.
Um apuradíssimo
gosto musical, uma enorme paciência e gozo, permitiram este extraordinário
disco, que tem lugar primeiro na minha discoteca.
O caso
extraordinário de como uma só canção permite um disco que vos garanto, apesar
de ser suspeita na matéria, é genial.
Só ouvindo.
Não tenho mais
palavras.
Apenas o
lamentar que «Rato Records» tenha interrompido o seu trabalho.
Ficaram mais
pobres os dias.
É este o
alinhamento das versões de «Unchained Melody» escolhidas pelo meu amigo Rato:
Alex North – Andy Williams – Barry Marilow – Bert
Kaempfert, Air Supply, Inner Circle – The Lettermen – Chet Atkins – Cliff
Richard – Jimmy Young – The Drifters – The Ventures – Gene Vincent – Julie
Rogers – Robson S. Jerome – Ray Conniff – Pete Drake – Ricky Nelson – Celly
campelo – Daniel bacelar – Acter Bilk – Harry Belafonte – Il Divo – Les Baxter
– The Righteous Brothers – Jean Carson – John Barry – Rockapella – The Browns –
Leam Rimes – Duanne Eddy – Roy Orbinson – Los Cativos – Johnny Naestro – Mar G.
Quintilha – Roger Whitaker – The Supremes – Manhattan Transfer – Fausto Papetti
– Al Hibber – The Teddy Bears – Ray Hamilton – Paul Mauriat – The Fleetwoods –
Pat Boone – Neil Diamond – Amici Forever – Elvis Presley.
A versão
dos Righteous Brothers é um caso à parte.
Por mera opção
sentimental, gosto muito da versão do Elvis, do Cliff, do Neil Diamond, do
Daniel Bacelar, das Supremes.
Por dificuldade
na escolha destes favoritos, servi-me de uns papelinhos com os respecticos
nomes.
Saíram as Supremes.
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