quarta-feira, 17 de junho de 2015

OLHAR AS CAPAS


Villa Celeste

Hélia Correia
Capa: António Pimentel
Ulmeiro, Lisboa, Abril de 1985

Tudo o que é bom se acaba, ora aí está. Era Coisa tão viva, tõ parecida aos trigais – com flores e alimento – esta revolução que, vejam lá, murchou, fez o seu tempo, Tinha sido preciso aproveitar, colher, recomeçar tudo pelo princípio. Dormiu-se pouco onde era de dormir, dormir, dormiu-se muito onde era de esforçar. Isto dizia Teresinha, envelhecendo, aos raros habitantes da «Celeste».

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