Villa Celeste
Hélia Correia
Capa: António
Pimentel
Ulmeiro, Lisboa,
Abril de 1985
Tudo o que é bom se acaba, ora aí está. Era Coisa tão
viva, tõ parecida aos trigais – com flores e alimento – esta revolução que, vejam
lá, murchou, fez o seu tempo, Tinha sido preciso aproveitar, colher, recomeçar
tudo pelo princípio. Dormiu-se pouco onde era de dormir, dormir, dormiu-se
muito onde era de esforçar. Isto dizia Teresinha, envelhecendo, aos raros
habitantes da «Celeste».
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