3 de Outubro de
1975
Os finais de
Setembro já foram bem quentes, pelo que a entrada em Outubro não poderia de ser
de modo diferente.
O desenrolar dos
caminhos que nos levarão a esse 25 de Novembro.
Desse 25 de
Novembro falará Maria Velho da Costa, de um modo muito seu, em Cravo:
Não se pode ser nada, quando o solo debaixo dos pés é
um coágulo informe sorvido por outros corpos sociais dominantes de que os que
governam são.
As espingardas
começavam a ser contadas,
Na página 225 de
Portugal Depois de Abril, pode ler-se:
De imediato, o
Partido Socialista punha a circular este comunicado:
No Diário
Popular, o jornalista Rodrigues da Silva titulava, deste modo:
Se a Rádio e a
TV alarmam muita gente, há partidos que alarmam muito mais:
E Manuel de
Azevedo, na última página do Diário de Lisboa, falava de panelas de pressão
a ferver:
No meio de toda
esta barafunda, o jornalista Manuel Anta, no Diário de Lisboa, escrevia
a Otelo Saraiva de Carvalho:
Fontes:
- Acervo
pessoal;
- Os Dias
Loucos do PREC de Adelino
Gomes e José Pedro Castanheira.
- Portugal
Depois de Abril de Avelino Rodrigues, Ces]ario Borga, Mário Cardoso,
Edição dos Autores, Lisboa, Maio de 1976.
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