Não
tenho a opinião de que Fernando Medina tenha sido um bom presidente da Câmara
de Lisboa. Perdeu a Câmara de Lisboa para Carlos Moedas não pelo seu trabalho à
frente da edilidade, mas pelo disparate da Presidente da Junta de Arroios
servir-se do carro da junta, com chofer, para «mendigar», no Mercado de
Alvalade, frutas, mais o que quer seja. Esteve à frente da junta em dois
mandatos, mas por todos os disparates e vaidades de Margarida Martins, o PS
perdeu a junta para o PSD.
Nunca fui ao
Frágil, mas contavam que, como porteira do Frágil, era uma chata, esteve
na Associação da «Abraço» e foi acusada de abuso de poder e de desviar quadros
da Associação.
Só por oportunismo, o que quer que seja, o Partido Socialista ter escolhido esta personagem para presidente da junta de Arroios, deu no que deu.
Carlos Moedas,
quase em fim de mandato, ainda não sabe como ser Presidente da Câmara e ainda
não anunciou recandidatura.
Lisboa não
ganhou NADA com a substituição de Medina por Moedas.
Carlos Moedas está agora envolvido no abate de jacarandás na Avª 5 de Outubro para que seja construído
um parque de estacionamento.
O Público
tem vindo a publicar artigos, e um editorial, sobre mais um crime citadino.
«E mais importante: porque é que a vereadora do Urbanismo e o Presidente da Câmara dizem estar de “mãos atadas” em relação à remoção destas árvores se a campanha contra o anterior executivo foi baseada numa vontade de reverter decisões do anterior mandato? Joana Almeida diz que não vão abater árvores de forma gratuita. Pois não vão fazê-lo a troco de muito dinheiro da Fidelidade, para um projecto que – note-se – vai criar muito mais escritórios do que casas, no meio de uma crise habitacional gigante. E já agora qual a necessidade de mais estacionamento se já há bastante (e haverá ainda mais) estacionamento na zona de Entrecampos, sem ser debaixo da Avenida 5 de Outubro? No meio disto tudo, a CML já montou os dispositivos de rua para começar a remover as árvores o quanto antes, o que é gravíssimo, tendo em que conta que as sessões públicas só terminam ao fim do dia 2 de Abril.»
Haverá mais de
4000 jacarandás pela cidade de Lisboa.
Ana Luísa Soares não tem dúvidas: «Com o tempo, os jacarandás tornaram-se
elementos estruturantes da cidade de Lisboa, passando a fazer parte da sua
identidade, inclusivamente começam a ser um símbolo da cidade. Muitos lisboetas
consideram que Lisboa sem jacarandás não seria a mesma.».
Legenda. fotografia do Publico
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