«Cavaco Silva, José Sócrates, Luís Montenegro. Alguém devia estudar esta obsessão dos políticos lusitanos pelo imobiliário.
Uns dizem que a frase foi proferida por um anarquista mexicano, outros garantem tê-la ouvido pela primeira vez da boca de Che Guevara.
Para quem não sabe, Che Guevara, de seu nome de baptismo Ernesto Guevara de la Serna (não confundir com o espanhol Ramón Gómez de la Serna de quem aproveito para recomendar todos os livros traduzidos entre nós — e são vários), foi um revolucionário argentino com papel preponderante na luta cubana contra o ditador Fulgencio Batista – após o derrube do governo de Batista, chegou a ministro do novo governo dirigido por Fidel Castro – acabando por ser executado em território boliviano em Outubro de 1967, capturado pelas Forças Especiais da Bolívia assessoradas pela CIA. Enterrado, então, em parte incerta, as mãos decepadas enviadas para os EUA para confirmação de identidade, sobreviveria por vários anos em T-shirts e posters onde vinha impresso o seu rosto em grande plano coroado pela inevitável boina, pendurados, os posters, nas paredes dos quartos de adolescentes e jovens adultos que lhe admiravam, e invejavam, a rebeldia e coragem.»
Ana Cristina Leonardo
na crónica de hoje publicada no Público.
1 comentário:
Mas haverá quem não saiba quem foi Che Guevara?
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