No dia 16 de Janeiro, Manuel S. Fonseca escreveu um bonito e comovente texto sobre
Sara
Montiel.
Começa
assim:
As
coisas que aqui escrevo, escrevi-as para o “Expresso” a 21 de Março de 92.
Sara Montiel viera a Lisboa, à Cinemateca, para uma homenagem que, sem
querer abusar da subjectividade, redescobriu a criança que ainda se
escondia no peito do João Bénard, do Manuel Cintra Ferreira e, confesso, no
meu. Deles não sei, mas eu vira Sarita em escuras matinés e em acaloradas
soirées. Ver Sarita num clima temperado já é mau. Tê-la visto no capacete
de humidade dos trópicos desregula os nervos. Eu era uma criança e mal
sabia o que era um decote.
Nodia da morte de Sara Montiel, Manuel S. Fonseca republicou esse texto e apenas
acrescentou:
Morreu hoje, dizem os jornais, os rodapés
das televisões. Agora é que lá no céu vão saber o que é um decote.
O texto completo pode ser lido no blogue
Escrever é Triste.
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