sexta-feira, 19 de abril de 2013

O QU'É QUE VAI NO PIOLHO?



No dia 16 de Janeiro, Manuel S. Fonseca escreveu um bonito e comovente texto sobre
Sara Montiel.

Começa assim:

As coi­sas que aqui escrevo, escrevi-as para o “Expresso” a 21 de Março de 92. Sara Mon­tiel viera a Lis­boa, à Cine­ma­teca, para uma home­na­gem que, sem que­rer abu­sar da sub­jec­ti­vi­dade, redes­co­briu a cri­ança que ainda se escon­dia no peito do João Bénard, do Manuel Cin­tra Fer­reira e, con­fesso, no meu. Deles não sei, mas eu vira Sarita em escu­ras mati­nés e em aca­lo­ra­das soi­rées. Ver Sarita num clima tem­pe­rado já é mau. Tê-la visto no capa­cete de humi­dade dos tró­pi­cos des­re­gula os ner­vos. Eu era uma cri­ança e mal sabia o que era um decote.

Nodia da morte de Sara Montiel, Manuel S. Fonseca republicou esse texto e apenas acrescentou:

Mor­reu hoje, dizem os jor­nais, os roda­pés das tele­vi­sões. Agora é que lá no céu vão saber o que é um decote.

O texto completo pode ser lido no blogue Escrever é Triste.

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