… demitiu-se…
Tarde demais, mas aconteceu.
Há umas semanas atrás, a historiadora Maria de Fátima Bonifácio, numa entrevista ao Público, dizia:
Espanta-me que Passos Coelho não se dê conta a que
ponto é a que conservação de Miguel Relvas no Governo corrói a imagem dele e o
descredibiliza. Ou então tem e nós temos o direito de pensar que ele lhe deve
favores de tal ordem que não pode correr com ele. E isso é outra maneira de
minar completamente a sai imagem. É um dos maiores erros políticos de Passos
Coelho. É incrível como aquele sempre-em-pé do Miguel Relvas ainda está no
Governo. Até é ofensivo, ter um governo com Miguel Relvas.
E foi isso que Relvas, do fundo do cínico-sorriso.com-que-nos-encharcou-os-dias,
deixou bem vincado: os cinco anos em que percorreu o país a trabalhar, sem
descanso, para dar o poder a Pedro Passos Coelho.
E não se inibiu de bolsar que a História o
julgará.
Relvas não sabe que a História não julga vómitos.
Os vómitos têm a sanita como destino e o imediato
puxar do autoclismo.
Pessoas como Relvas não merecem o nosso ódio, nem o
nosso combate.
Tão só o nosso desprezo.
O nosso contentamento, com a demissão do Relvas, só
não é maior porque a demissão colectiva do governo não aconteceu.
Por enquanto…
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