Tendo voltado o sol, embora tingido de
uns salpicos parvos, lembra-se que é tempo de aligeirar as roupas: camisolão
para a gaveta, botinas para o armário, vivam as camisas leves e o gosto de
passarinhar pela rua. Volta a ser possível a gente sentar-se na esplanada do
alto do Parque Eduardo VII, frente àquele simulacro de lago e lagartear, dando
um olho ao voltear das andorinhas. Ou rumar um fim de manhã à Costa, escolher
um daqueles restaurantezinhos meio abarracados da orla da praia – os de há 30
anos eram mais simpáticos, tinham mais encanto, como tudo o resto, aliás…
De
uma crónica de Fernando Assis Pacheco de que não foi possível localizar a data.
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