Segundo o Público, o IPAM – The
Marketing School fez as contas e concluiu que o derby de ontem, entre o Benfica e o Sporting, gerou
cerca de 14,5 milhões de euros, entre receitas directas e indirectas.
O estudo soma as verbas
gastas com restauração, viagens, bilheteira, publicidade, segurança,
merchandising e direitos televisivos.
A maior fatia deste valor
advém dos consumos realizados fora do Estádio do Sport Lisboa e Benfica durante
os 90 minutos de jogo. Entre cervejas e snacks, a ver o jogo em casa ou num
espaço público, estima-se que os cerca de quatro milhões de telespectadores
gastaram 6,9 milhões de euros.
Em receitas directas, o
estudo aponta para 2,3 milhões de euros, 15 por cento do valor global. Nesta
categoria, são contabilizados os proveitos relacionados com a organização da
partida, sendo as receitas de bilheteira (65 mil espectadores, equivalente a um
milhão de euros), os direitos televisivos (800 mil euros) e os gastos com a
restauração no interior do Estádio do Sport Lisboa e Benfica (300 mil
euros), pela referida ordem, os factores que mais contribuíram para o valor
apontado.
Um quarto do impacto
económico total (3,9 milhões de euros) resulta do consumo na restauração. Para
este valor, muito contribuí o facto de o desafio não ter sido transmitido em
canal aberto, levando muitos adeptos até cafés e restaurantes.
Junte-se a tudo isto, um
parágrafo de um escrito de Mário Castrim, datado de Julho de 1972:
Digo
também eu que o futebol é uma arma poderosa nas mãos dos políticos os quais se
servem dele (como de outras coisas) para distrair a atenção popular, para a
dividir e até para lhe baixar o nível de exigência.
E uma frase de Constança
Cunha e Sá, datada de Setembro de 2006:
Não,
o futebol não é um mundo à parte. Pelo contrário, é o espelho que melhor reflecte
a nossa mediocridade.
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