Um quarto da população portuguesa encontrava-se em risco de
pobreza ou de exclusão social em 2012, situando-se este valor, de 25,3% da
população total, em linha com a média da União Europeia, de 24,8%, segundo
dados do Eurostat.
De acordo com os números agora divulgados pelo gabinete
oficial de estatísticas da UE, o número de cidadãos europeus ameaçados de
pobreza ou exclusão social voltou a subir no passado, atingindo os 124,5
milhões de pessoas, o equivalente a 24,8% da população total da União, mais
meio ponto percentual (24,3%).
Relativamente a Portugal, registou-se uma subida de quase um
ponto percentual entre 2011 e 2012, com o número de pessoas a enfrentarem risco
de pobreza ou exclusão social a subir de 24,4% para 25,3% da população, o
equivalente a 2,7 milhões de pessoas (ainda assim abaixo dos 26,0% de 2008,
altura em que o valor de Portugal era quase dois pontos e meio superior ao da
média da União, de 23,7%).
Na elaboração destas estatísticas, o Eurostat tem em conta
três formas de exclusão, incluindo na categoria de pessoas em risco de pobreza
ou de exclusão social uma pessoa que se confronte com pelo menos uma delas:
pessoas em risco de pobreza, pessoas em situação de privação material grave e
pessoas
Em Portugal, o valor mais elevado encontra-se na categoria
de pessoas em risco de pobreza (17,9%, acima dos 17% da média comunitária), ou
seja, aquelas que vivem num agregado familiar que disponha de um rendimento
anual líquido inferior a 60% do rendimento mediano (por adulto equivalente) no
país, após pagamentos de contribuições sociais.
Em termos gerais, as maiores proporções de pessoas em risco
de pobreza ou exclusão social registavam-se na Bulgária (49%), Roménia (42%),
Letónia (37%) e Grécia (35%), e as mais baixas na Holanda e República Checa
(ambas com 15%) e Finlândia (17%).
Legenda: não foi possível identificar o autor/origem da
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