O tempo do livro é o do candeeiro de
petróleo, o das meias de algodão feitas em casa à agulha, o das papas de
linhaça e do óleo de fígado de bacalhau. O das ceroulas compridas com atilhos.
É o tempo dos botins e das cuias, dos palitos para palitar os dentes depois da
sobremesa. O tempo das perucas, das lamparinas e dos penicos.
Vergílio
Ferreira em Para Sempre
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