Outra vez Abril
Já lá vão 42
anos.
Parece que foi
ontem.
E tanta coisa
aconteceu.
Por este mês,
vou mostrar algumas capas dos discos que, aqui pela casa, eram tocadas antes da
sonhada madrugada.
25 de Abril
sempre!
Lado 1
O Cantigueiro – A Recompensa
Lado 2
Os Castelos
Também se Assaltam – Cantar de Quem Anda Por Lá
O Cantigueiro
O Cantigueiro
Poema e música
de Samuel
Penares de outrora são feitos versos
sangue das nossas mãos
A noite corre por todo o corpo
e os amigos são mais que irmãos
Cada janela trás o vento
vento que gela em vão Mais frio trás
o quadrado negro
as grades da frustração
Morremos pelo sonho que sonhamos
Mau pregador
justo auditório
Pior a pregação
Verdades ditas
fora de tempo
e o pregador vai para a prisão.
Não há fiança
pró cantigueiro
e ele nem dinheiro tem
Se viu demais
que arranque os olhos
e a vida correrá bem
Sonhou curara humanidade
dos mil podres que tem
Mas só dum toque
nas negras chagas
morreu de peste também
Se tal soubesse não cantaria
tudo o que já cantei
Só tem licença de cantigueiro
quem for o bobo do rei
sangue das nossas mãos
A noite corre por todo o corpo
e os amigos são mais que irmãos
Cada janela trás o vento
vento que gela em vão Mais frio trás
o quadrado negro
as grades da frustração
Morremos pelo sonho que sonhamos
Mau pregador
justo auditório
Pior a pregação
Verdades ditas
fora de tempo
e o pregador vai para a prisão.
Não há fiança
pró cantigueiro
e ele nem dinheiro tem
Se viu demais
que arranque os olhos
e a vida correrá bem
Sonhou curara humanidade
dos mil podres que tem
Mas só dum toque
nas negras chagas
morreu de peste também
Se tal soubesse não cantaria
tudo o que já cantei
Só tem licença de cantigueiro
quem for o bobo do rei
«
Sem comentários:
Enviar um comentário