1.
Há notícias que deixam sem pinga de palavra, quem as lê.
Segundo o Diário de Notícias de hoje, os Centros de Orientação de Doentes Urgentes do INEM receberam no ano passado mais de 21 mil chamadas falsas.
Estas chamadas terão originado a saída desnecessária de 7634 ambulâncias, ou seja: uma média de 21 ambulâncias que são enviadas para situações de emergência que são falsas.
Saber da existência de um bando de idiotas, de irresponsáveis, que se entretém a brincar a vida das pessoas, que colocam em risco a assistência que possa ser dada a quem dela necessita, é qualquer coisa a que não sabemos dar nome.
Ou até sabemos?!!!
2.
Parece definitivo: o Relvas não pede a demissão, nem é demitido.
Hoje esteve na, Entidade Reguladora da Comunicação Social, a ser ouvido sobre a trapalhada telefónica com a editora de política e a directora do Público.
O ministro reconheceu que telefonou à editora de política do jornal:
Liguei e disse: continuando a haver comportamento como este, tenho o direito de apresentar uma queixa na ERC, nos tribunais e de eu, pessoalmente, deixar de falar com o Público.
Questionado sobre se está disponível para ir à Assembleia da República esclarecer os deputados, tal como fez no caso das "secretas", Relvas respondeu que um membro do Governo está sempre disponível para ir ao Parlamento, mas esquivou-se a responder se considera que, depois de ter sido citado já por três vezes em casos de alegada pressão sobre a comunicação social – além deste, os episódios da crónica de Pedro Rosa Mendes na Antena 1 e do telefonema para o presidente da RTP sobre a contratação de Paulo Futre -, mantém condições para continuar no Governo.
3.
Está tudo a postos para que amanhã, em Lisboa, abram as portas da 5ª edição do Festival Rock in Rio que, segundo os organizadores, reúne a maior aposta que o evento até hoje teve: 25 milhões de euros.
Crise? Mas qual crise?
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