1.
O provedor do ouvinte da RDP, Mário Figueiredo, disse hoje à Lusa que tomou conhecimento de que não iria ser reconduzido no cargo pela administração da RTP por carta registada e lamentou a forma como o anúncio foi feito.
Questionado se a posição que assumiu durante o processo do fim da rubrica “Este Tempo”, na Antena 1, em que participava o cronista Pedro Rosa Mendes, poderá ter influenciado a decisão da RTP Mário Figueiredo afirmou:
Claro que sim.
Durante a sua audição na comissão parlamentar para a Ética, Cidadania e Comunicação sobre aquele processo, em Fevereiro, Mário Figueiredo classificou o fim do programa como um acto ilícito, prepotente e arrogante.
O responsável deu também o exemplo do caso do fim das emissões em onda curta, também numa audição parlamentar, onde “desmantelou as declarações do presidente da RTP e do ministro Relvas, que tem a tutela da comunicação social.
O provedor não é cómodo para o conselho de administração, salientou.
Também para o ministro da tutela, digo eu.
2.
O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, acredita que o seu lugar no Governo não estará em perigo, ao contrário do que vaticinam comentadores políticos como Marcelo Rebelo de Sousa que o vê como "meio morto" no Executivo
O ministro Relvas disse ao jornal
Vou sair mais forte!.
Entretanto lá longe, Cavaco Silva diz que está a acompanhar o caso Relvas, e espera que tudo se resolva com muita transparência.
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