E
quando encontras no bolso do casaco das viagens
pequenos papéis esquecidos pelo gesto de
os reteres? Não o fazes por acaso. Investes
na epifania de veres regressar à mão
uma entrada nos Uffizi (a
magnificência
do Vasa) as cores da
Casa Batlló. Nesses papéis onde a data é
o cotão do que passou
reside a ilusão de te evadires daqui –
deste país a fingir que não
te deixa crescer (Europa
de ouropel) lesto
a nivelar por baixo. Chegam-te
vindos do nada quando já nada esperavas
(assim é este país
quando tornas de viagem:)
estás no carrossel dos dias e
nunca mais é a tua mala
(nunca mais
é a tua mala) nunca mais é
a tua mala.
quando encontras no bolso do casaco das viagens
pequenos papéis esquecidos pelo gesto de
os reteres? Não o fazes por acaso. Investes
na epifania de veres regressar à mão
uma entrada nos Uffizi (a
magnificência
do Vasa) as cores da
Casa Batlló. Nesses papéis onde a data é
o cotão do que passou
reside a ilusão de te evadires daqui –
deste país a fingir que não
te deixa crescer (Europa
de ouropel) lesto
a nivelar por baixo. Chegam-te
vindos do nada quando já nada esperavas
(assim é este país
quando tornas de viagem:)
estás no carrossel dos dias e
nunca mais é a tua mala
(nunca mais
é a tua mala) nunca mais é
a tua mala.
João Luís Barreto Guimarães, poema inédito, citado do Público de 14 de Janeiro de 2012.
Sem comentários:
Enviar um comentário