O problema dos reformados vai para lá do confisco do contrato feito
entre o Estado e os cidadãos que nasceram no Portugal de Eusébio - em que
praticamente só Eusébio funcionava e dava razões de felicidade. O problema é
que são os reformados que estão a fazer de cintura de segurança para os seus
filhos e netos desempregados ou com empregos que não dão para a subsistência mínima.
Como o i escreve nesta edição, 1/3 da população activa está desempregada ou
vive de um sub-emprego que não dá para ter uma casa nem eventualmente dará para
comer. Ouvir o primeiro-ministro dizer que está a "tirar o país da
crise" torna-se penoso nestas circunstâncias.
Editorial do I de hoje, assinado por Ana Sá Lopes
Legenda. fotografia de Chris Killip
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