Tudo começara em
Novembro de 71, quando Dizzy tocou em Portugal pela primeira vez no I Festival
de Cascais, o histórico. Dias antes, em Varsóvia, o trompetista pedira-me para
conhecer, em Lisboa, a Pantera Negra, a Black Pearl, está-se mesmo a ver:
Eusébio.
Dezanove anos
depois, o encontro teria de se repetir e agora por sugestão dos três.
No hotel
mostrei-lhe as fotografais de 71, nada de cabelos brancos, uma filha do Eusébio
com três anos, fotos para a posteridade, ao colo de Sonny Stitt, outro notável
do jazz já desaparecido, e ainda fotos no relvado da Luz a assistirmos a um
Portugal-Bélgica e onde Eusébio jogou mal, diz ele.
José Duarte em Jazzé e Outras Histórias, Edições
Cotovia, Lisboa 1994
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