Quando se fala
de jazz em Portugal, há uma fronteira a balizar: antes e depois de Vilas-Boas.
Seguem-se,
então, os outros, como Raul Calado ou José Duarte.
Há 50 anos, João
Martins, um radialista de excelência, apanhando José Duarte a jantar em casa de
Raul Duarte desafiou-o a realizar uma rubrica de jazz na sua 23ª Hora, que
se transmitia na Rádio Renascença.
A pergunta que
se seguiu foi se não podia ser mais do que cinco minutos.
Que não, apenas
cinco minutos.
No dia 21 de
Fevereiro, ouvia-se uma faixa do álbum de Lou Donaldson, Lou’s Blues, e
o José Duarte a marcar 1, 2, 3, 4, Cinco Minutos de Jazz, o mais antigo
programa da rádio portuguesa.
há cinquenta comecei com o «cinco» e com milhares de «cinco» acabarei.
se hoje fosse convidado para realizar um programa de rádio de
jazz
resposta seria sim se:
chamar-se-ia o «jazz, esse desconhecido»
há cinquenta comecei com o «cinco» e com milhares de «cinco» acabarei.
se hoje fosse convidado para realizar um programa de rádio de
jazz
resposta seria sim se:
chamar-se-ia o «jazz, esse desconhecido»
Andou depois
pela Rádio Comercial, os companheiros diziam que o Zé Duarte era a melhor
orelha branca da Europa, assim como Vinicius se dizia o branco mais
negro do Brasil, passou pela Antena 2 e agora estaciona na Antena 1
Ao Expresso,
José Duarte disse: sinto que fico na história como o Vila-Lobos.
Assim seja!
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