quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

V.S.T. & ETC


A Obra Escrita de João César Monteiro é coordenada por Vitor Silva Tavares, amigo do peito e um dos melhores conhecedores da obra do cineasta, principalmente a obra escrita.

Tal como escreveu para o Catálogo publicado pela Cinemateca:

Por mim acontece ou aconteceu que até o escrevinhei (na orelha do volume que reúne os argumentos de Le Bassin de J.W. e de As Bodas de Deus): Melhor do que ele, ninguém escreve em português de - e para - cinema. São os seus scripts (ou filmes da galáxia Guttenberg) de lamber a língua canónica: volúpia e escarnho, ascese e escatologia numa ondulação de tal modo ritmada que é já êxtase erótico, cópula astral. E mais, de passo: Depois, quando iluminados por projecção mágica, viram ópera: teatro e música enquanto, e só, artes sacras - comédias, bufonarias sejam, libertinagens, profanações.

Este é o postal que vem dentro do 2º volume da Obra Escrita de João César Monteiro.

Estava o 2º volume da Obra Escrita em acabamentos tipográficos quando Vitor Silva Tavares nos deixou.

O postal é o agradecimento de Margarida Gil, realizadora e mulher do João César:

Esta edição é dedicada à pessoa que esteve tão próxima do João, em todos os momentos, Vitor Silva Tavares, o Amigo.

Neste segundo volume são publicados os argumentos de À Flor Do Mar e de Recordações da Casa Amarela.

Sem comentários: