A lua e sol viviam juntos, e davam-se o melhor possível, até que o sol
surpreendeu a lua beijando com toda a paixão a estrela da manhã.
O sol bateu-lhe. Segundo contam os mapuches, as cicatrizes do castigo
continuam bem à vista no corpo da lua; e das suas lágrimas de prata nasceu a
arte indígena da ourivesaria.
E nunca mais viveram juntos. Quando o sol surge, a lua vai-se embora.
Quando a lua aprece, o sol esconde-se.
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