“É tão difícil imaginar pessoas vivendo "alem"
É tão difícil resistir ao fascínio desta enormidade
É tão difícil não largar a bicicleta e a vida, pôr os pés à terra, saltar o rio e ir em busca do Deus da Montanha, que deve habitar no olhar dos homens, mulheres e crianças, jardineiros e arquitectos deste paraíso de mistérios e segredos Na ferida rasgada no dorso da montanha, há sinais fora do tempo…
A formiga e o elefante encontram-se, respeitam-se...talvez se admirem mutuamente,
nunca esquecendo as diferenças abissais.
Se me permite, senhora montanha, prometo ser cuidadoso com as suas feridas,respeitar as suas lágrimas, não troçar das suas rugas, não divulgar (muito) os seus segredos e mistérios, ouvir o seu murmúrio, brados, rugidos e gritos.
Desde que me conceda um pouco da sua grandiosidade…”
Texto e imagens de Idílio Freire
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