quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
OLHAR AS CAPAS
A Arte, o Artista e a Sociedade
Álvaro Cunhal
Design gráfico: José Serrão
Editorial Caminho, Lisboa Novembro de 1996
Pode, por exemplo, conhecer-se muito da história do Taj Mahal, mausoléu indo-islâmico da imperatriz Arjuman Bânu. Mas não se pergunte na altura em que o vemos ante nós quem o mandou construir, não se pergunte que sacrifícios custou a sua construção, esqueçam-se. Se se sabiam, elementos negativos na sua história e não se queira no momento mais nada saber além do verdadeiro êxtase provocado pela surpreendente beleza da construção, do conjunto, do espaço.
Pode, noutro exemplo, conhecer-se a vida e a obra incerta, dificultosa, torturada de Rachmaninov. Pode considerar-se que na sua obra há muito que outros fizeram tão bom ou melhor. Pode valorizar-se mais o virtuosismo que a inspiração. Mas não se responda com qualquer apreciação racional ou especializada ao espontâneo encanto do arranque crescente, envolvente e arrebatador do 2º Concerto para Piano e Orquestra.
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