Tinha 74 anos, fumou
toda uma vida e disso veio a morrer.
Sabia que assim era
e nada terá lamentado
Na notícia do Público, Mário Lopes lembrou:
A minha geração – e não
só! - não seria a mesma sem uma série de músicas e intérpretes onde os Everly Brothers têm lugar.
No Alta Fidelidade de Nich Hornby, pode
ler-se:
Não há propriamente muitas canções pop acerca da
morte: pelo menos canções boas. Talvez seja por isso que eu gosto de muita pop
e acho a música clássica um bocado tétrica. Havia aquele instrumental do Elton
John, “Song for Guy”, mas não passava de umas marteladas no piano que tanto
podiam ser ouvidas no aeroporto como no mosso funeral.
Passados tempos, perdeu
quase todo um dia a escolher músicas e canções que fizessem parte de um CD que
os amigos poriam a rodar .na hora da morte, na hora do funeral, numa qualquer hora.
Olhou a lista no écran
do computador.
Não dava para um Cd dava aí para uns 20 CDs, outras tantas mortes.
Achou tudo muito
disparatado.
Fez delete e acabou por concluir que
apenas uma canção, uma só, resumia tudo e todos:
Bye Bye Love dos Everly Brothers.
Assim seja!
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