O Homem Sinistro
Edgar Wallace
Tradução: Erico
Veríssimo
Capa: Cândido
Costa Pinto
Colecção Vampiro
nº 52
Livros do
Brasil, Lisboa s/d
- Sabe com que se parece este lugar, Dame
- Não quero conversas consigo – resmingou o outro.
- Lembra-me a guilhotina. Aquele buraco podia ser um
pouco mais largo e mais fundo: um alçpão de madeira, com uma alavanca, um
barrrote de carvalho e uma manivela de aço…
É uma impressão horrível que a gente tem ap ser acordado às seis da
manhã e receber ordem para vestir as roupas da execução. Tenho visto homens que
ficaram loucos – homens melhores que você, Dame. Já leu o poema de Wilde?
… antes que o algoz, soturno,
abrindo a porta,
- hirto, enluvado, inexorável,
o ate com três correias, p’ra que
nunca
sofra mais sede, o insaciável.
- Maldito sejas! – gritou Dame, com a face lívida e o
olhar assustado.
Sem comentários:
Enviar um comentário