«Lembro-me. Era um tempo e um país diferentes. Tão
diferentes que já quase me não lembro de como era possível neles viver.»
Jorge Wemans, de
um texto neste número da Pública, revista do Público de 23 de
Novembro de 1997 que assinalava os 30 anos da tragédia de 25 de Novembro.
Há 50 anos
também era sábado.
Choveu e choveu,
não parava de chover.
Famílias inteiras
foram levadas na enxurrada.
Até hoje, não se
conseguiu apurar o número toral de mortos.
Um número perto dos
500? Ou dos 700?
A censura tratou de
impedir a divulgação dos mortos da catástrofe.
Como impediu as
notícias que referiam o trabalho que os estudantes e depopulares desenvolveram
na ajuda às vítimas.
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