Gosto da voz dos
livros.
Essas vozes
encontro-as nas livrarias, livrarias mesmo.
Fujo da FNAC a sete
pés, da Leya que outrora foi Barata, da Bertrand.
Em Março fecharam a
Pó dos Livros.
Fiquei órfão.
Procurei
alternativas.
Encontrei a Leituria,
ali na Rua Dona Estefânia.
Com algumas
limitações, é certo, mas uma livraria e a amabilidade do Victor a tentar arranjar
os livros que lhe pedia.
Soube agora que
fechou portas na véspera de Natal.
Vão para um novo
espaço, a abrir em Fevereiro, na Rua José Estevão.
Como será?
Até lá, volto a ficar
órfão e terei de percorrer as ruas dos bairros populares da cidade em busca de alguma porta aberta que se
assemelhe a uma livraria.
Dizem que em Londres,
Paris, Madrid já não há livrarias antes armazéns onde se encontram livros
inúteis que afirmam ter um público mas desconfio muito.
Só me falam em
globalização, nas Amazons.
Mas onde a voz dos
livros?
O cheiro dos livros?
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