Paulo Rangel, que, na semana passada, se candidatou à liderança do PSD, acredita que tem condições para vencer as próximas legislativas.
Apareceu
dizendo que somos uma sociedade que é «aristocrática,
tipicamente elitista, com grande resistência à mobilidade e à ascensão social.»
e ainda, como a descoberta da pólvora sem fumo, que «Portugal é um país pobre, profundamente desigual, sem igualdade de
oportunidades, onde o elevador social só funciona para pessoas com capacidades
excecionais, mas não serve as cidadãs e os cidadãos médios que arrancam dos
níveis mais baixos da sociedade.»
Sabemos
que ele vive por Bruxelas e Estrasburgo, que não temos uma vida fácil, é certo,
mas que era muito pior quando o PSD, coligado com o CDS, foi governo.
O
problema do PSD é que não tem lugar político.
Quando
nasceu, existia o Partido Socialista, quando agora canta estas loas, a Direita
Liberal de Cotrim Figueiredo ocupa-lhe o espaço.
Rangel
já não fala em social-democracia, diz-se liberal.
Dizem
ali no café do bairro, que o discurso de candidatura que agora fez, é quase uma
cópia do prospecto que a múmia-de-Boliqueime-que-não-sabe-comer-bolo-rei,
bolsou no Expresso».
Os videirinhos são como a formiga branca...
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