segunda-feira, 18 de outubro de 2021

MAIS BANHA-DA-COBRA

Paulo Rangel, que, na semana passada, se candidatou à liderança do PSD, acredita que tem condições para vencer as próximas legislativas.

Apareceu dizendo que somos uma sociedade que é «aristocrática, tipicamente elitista, com grande resistência à mobilidade e à ascensão social.» e ainda, como a descoberta da pólvora sem fumo, que «Portugal é um país pobre, profundamente desigual, sem igualdade de oportunidades, onde o elevador social só funciona para pessoas com capacidades excecionais, mas não serve as cidadãs e os cidadãos médios que arrancam dos níveis mais baixos da sociedade.»

Sabemos que ele vive por Bruxelas e Estrasburgo, que não temos uma vida fácil, é certo, mas que era muito pior quando o PSD, coligado com o CDS, foi governo.

O problema do PSD é que não tem lugar político.

Quando nasceu, existia o Partido Socialista, quando agora canta estas loas, a Direita Liberal de Cotrim Figueiredo ocupa-lhe o espaço.

Rangel já não fala em social-democracia, diz-se liberal.

Dizem ali no café do bairro, que o discurso de candidatura que agora fez, é quase uma cópia do prospecto que a múmia-de-Boliqueime-que-não-sabe-comer-bolo-rei, bolsou no Expresso».

Os videirinhos são como a formiga branca...

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