3 de Maio de 2001
Um
velho tipógrafo, o Sr. Amaro, da Tipografia do Carvalhido, disse uma vez aos
meus deslumbrados 22 anos algo que, por algum incerto motivo, nunca deixei de
ouvir dentro da cabeça e dento do coração: «Tudo passa. O que julgamos que permanece
é apenas o que passa devagar». Hoje que o Sr. Amaro e a Tipografia do
Carvalhido, como eu os conheci, passaram para sempre e, com eles, também os
meus 22 anos.
Manuel
António Pina em Crónica, Saudade da
Literatura
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