O escritor tanzaniano Abdulrazak Gurnah, de 73 anos, foi distinguido com o Prémio Nobel da Literatura, segundo a Lusa, uma obra dedicada aos legados do colonialismo, exílio e dos refugiados, temas que refletem a sua própria experiência de vida. O galardão foi atribuído pela sua penetração descomprometida e compassiva dos efeitos do colonialismo e do destino dos refugiados no espaço entre culturas e continentes”.
Abdulrazak Gurnah nasceu em Zanzibar, na
Tanzânia, mas chegou a Inglaterra como refugiado no final da década de 1960.
Abdulrazak Gurnah tornou-se o segundo
autor negro africano a ser reconhecido pela Academia Sueca, depois do nigeriano
Wole Soyinka, entre os 118 autores a quem foi atribuído o Nobel da Literatura.
Desconheço por completo o novo Nobel.
Aguardo artigos e opiniões para poder formar uma qualquer ideia da obra e da pessoa de Abdulrazak Gurnah.
2 comentários:
O Prémio tende a premiar o conjunto da obra de um autor!
Nunca tinha ouvido o nome deste escritor e, obviamente, desconheço totalmente a sua obra.
Creio que este prémio estará a perder a sua credibilidade e já há uns anos que deixou de ser uma referência, pelo menos na Literatura.
Caro Seve, o Nobel atribuído ao José Saramago deu-me uma alegria sem fim, mas apenas por eu saber da enorme qualidade da sua escrita, por lhe ter comprado um livro de poesia quando nem sequer lhe conhecia o nome, apenas por, numa tarde de chuva, ter folheado o livro, na Livraria Portugal, ter gostado do que li e assim o autor ter entrado na biblioteca da família.
«Aqui direi que busco a só maneira
De todo me encontrar numa certeza,
Leve nisso ou não leve a vida inteira.
Assim como quem rói as unhas rentes.»
De resto, a atribuição de uma Nobel da Literatura, nunca funcionou como motivo para ler um qualquer premiado, assim de repente lembro Albert Camus, John Steinbeck Garcia Marquez, Neruda e até, mudando de registo, Bob Dylan.
E assim continuarei até ao findar dos dias...
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