O
orçamento do governo para o ano de 2022 não passou na Assembleia da República.
Claro
que não é uma tragédia.
Se
assim fosse, Marcelo (que não é presidente pelo meu voto) não sairia do palácio
para ir ao multibanco da esquina pagar uma qualquer conta, ou ver o saldo
bancário.
Claro
que se o ridículo pagasse imposto, o vencimento presidencial não chegaria…
Pouco
ou nada interessa a responsabilização de uns e outros, mas adianta dizer que o
comité de vigilância, que reúne, excepto aos domingos, no café do bairro,
apontou o dedo ao Partido Socialista.
Andaram,
estes anos a servir-se do voto da esquerda para aprovar orçamentos e apenas
isso. Não que a esquerda andasse a ser enganada, (um dirigente comunista disse
ao Diário de Notícias que no Partido nunca houve ilusões relativamente
ao governo PS), mas há sempre um tempo em que é necessário mudar de agulha.
Certamente virão eleições lá para
Janeiro, mas o panorama político não sofrerá uma mudança que permita pensar em
grandes alternativas.
Mas relembrando o poema de FernandoEchevarria, aqui ontem publicado, os vivos ouvem poucamente, ou melhor: não
ouvem nada.
A ver vamos, como diz o cego do costume…
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