Deixei de fumar há
uma semana. Embora contemple ocasionalmente o suicídio e tenha espancado três
tipos no metropolitano (estavam a passar à frente), julgo que enfrento o
desconforto com equanimidade. O que me choca é a mentira. Apesar das garantias,
já contraí uma gripe e pedras no rim. Quando fumava tinha uma saúde de ferro,
agora estou às portas da morte. Isto deve fazer parte de um plano para me fazer
deixar o álcool.
Luis M. Jorge
Carlos Quevedo escreveu um dia, na extinta revista K:
«Eu deixei de fumar e arrependi-me.»
Torcato Sepúlveda em crónica assinada num velho Público:
«Uma amiga deixou de fumar. Pede-me que vos comunique as angustiantes
saudades do tabaco.»
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