Outro
vice-presidente do PSD, Moreira da Silva, também Ministro do Ambiente, mandou
calar Marco António e tambem terá enviado recado ao ministro da Economia Bernardo Pires de Lima
para ser comedido nas críticas à troika para não prejudicar as negociações.
ENQUANTO ISTO, o Paulo, em plena campanha
autárquica, afirmou que a economia
portuguesa já saiu do fundo e que a questão agora é saber a que ritmo vai
crescer, de forma a garantir riqueza e emprego.
Por sua vez, o Pedro
volta a garantir que o país está no bom caminho.
Esta gente, outros
mais, não vive no mesmo país que os restantes portugueses vivem.
É impossível!
A PINCO, a
maior gestora mundial de fundos de obrigações arrasa Portugal no seu mais
recente comentário enviado aos clientes e a outros agentes do mercado. Diz
mesmo que Portugal está pior do que a Grécia em termos de previsibilidade como
país em ajustamento. e defende um segundo programa de empréstimos, com mais
austeridade.
O MINISTRO DA EDUCAÇÃO, Nuno Crato, cortou o Inglês no ensino básico.
Haverá agora alunos
a chegar ao 5º ano com zero anos de inglês, outros com um, dois, três ou até
quatro, dependendo da escola que frequentaram. No 9º ano, a carga horária é de
90 minutos por semana
Num tempo de
generalizada globalização, em que o inglês é o idioma base de entendimento, sua
excelência determina esta incrível decisão.
E ficam ofendidos
quando lhes chamam o que realmente são: incompetentes e maus.
O SOBA DA MADEIRA continua a exibição da sua alta cretinice, a exibição de atitudes de
incontornável salazarismo.
Jardim, ao ser
abordado por dois cidadãos no decurso de uma visita a uma obra de canalização
de uma ribeira, no Curral das Freiras, recomendou-lhes: falem com os comunas da televisão, que eles põem tudo. Puseram um
vigarista à frente daquilo. Isso é para resolver a seguir com o Maduro: Tudo
para o olho da rua.
O Sindicato dos
Jornalistas já manifestou o mais vivo protesto por estas declarações.
A forma
desprimorosa e até ofensiva com que Alberto João Jardim se refere a jornalistas
– e a personalidades da vida pública madeirense e nacional – já não surpreende
ninguém. Mas continua a ser inaceitável e justifica o mais vivo repúdio.
Tais ameaças constituiem um indício muito grave de que Alberto João Jardim não hesitará em encetar despedimentos punitivos se algum dia lhe for entregue poder sobre a empresa no plano regional.
Tais ameaças constituiem um indício muito grave de que Alberto João Jardim não hesitará em encetar despedimentos punitivos se algum dia lhe for entregue poder sobre a empresa no plano regional.
PEDRO TADEU
no Diário de Notícias:
Trataram de aumentar
os impostos de quem trabalha, investe e consome. Levaram patrões à falência ou
a despedir milhares de trabalhadores. Cancelaram dezenas de milhares de
contratos com funcionários sem vínculo ao Estado.
Mudaram as regras do
subsídio de desemprego e diminuíram os apoios sociais. Convidaram os jovens,
que educámos superiormente com os nossos impostos, a emigrar. O PIB, a riqueza
produzida no País, caiu. A sociedade entra em incumprimento crónico: o número
dos que não podem pagar os seus empréstimos à banca dispara.
Os impostos
recolhidos diminuíram, apesar de toda aquela arquitectura, medida pelos génios
da finança a quem entregámos os planos da nação, desenhar o efeito contrário.
As pazadas de
subsídios de desemprego (mesmo diminuídos) agravaram o problema: o Estado não
consegue pagar a dívida, nem os respetivos juros. O défice não desce para os
níveis pretendidos.
ANA SÁ LOPES no
jornal I:
É por isso que
estes meninos estão a brincar com o fogo e depois gritam que se queimaram.
Hoje, os banqueiros
dão lições de moral e são os principais conselheiros de governos como o nosso.
Os banqueiros, para os governos, não viveram acima das suas possibilidades,
porque as suas possibilidades são infinitas – incluindo a possibilidade de, em
última instância, serem sempre salvos e protegidos pelos executivos que ajudam
a manter e a derrubar.
O esquecimento, a demagogia, a cassete da austeridade virtuosa (para lhe chamar qualquer coisa que não seja simplesmente a cassete da defesa da classe dominante) é particularmente evidente no corte retroactivo das reformas e na lei chumbada do despedimento de funcionários públicos. Estes reformados nunca viveram acima das suas possibilidades porque, quando nasceram, não havia “possibilidades”. Nasceram num país miserável, onde quase ninguém estudava e os serviços de saúde metiam medo. Foram eles que ajudaram a construir o país mais ou menos decente que ainda temos enquanto não rebentarem com ele de vez. Solidariedade intergeracional é ter consciência do que lhes devemos e não os tratar como carne para canhão. Como diz Pacheco Pereira, defender a “revolução” acima da Constituição dá legitimidade a outras revoluções e implosões do Estado de direito.
O esquecimento, a demagogia, a cassete da austeridade virtuosa (para lhe chamar qualquer coisa que não seja simplesmente a cassete da defesa da classe dominante) é particularmente evidente no corte retroactivo das reformas e na lei chumbada do despedimento de funcionários públicos. Estes reformados nunca viveram acima das suas possibilidades porque, quando nasceram, não havia “possibilidades”. Nasceram num país miserável, onde quase ninguém estudava e os serviços de saúde metiam medo. Foram eles que ajudaram a construir o país mais ou menos decente que ainda temos enquanto não rebentarem com ele de vez. Solidariedade intergeracional é ter consciência do que lhes devemos e não os tratar como carne para canhão. Como diz Pacheco Pereira, defender a “revolução” acima da Constituição dá legitimidade a outras revoluções e implosões do Estado de direito.
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