A madre Bernarda
enche os copos de vinho.
Madre Bernarda: Esta preciosidade é oferta da casa. Quem
sabe se não estaremos no limiar de uma nova era? Suportámos longamente a era do
abandono. Talvez estejamos a entrar na
era da hospitalidade.
João de Deus tira
duas cigarrilhas e oferece uma à madre Bernarda. João de Deus
(acendendo as cigarrilhas): Com a recrudescência dos fascismos à perna?
Madre Bernarda
(expelindo uma baforada): Vou proferir uma blasfémia, mas como Staline dizia, o melhor fascista é
o fascista morto. Para que a Besta do apocalipse não ressurja. Nunca mais.
Fazem um brinde e
bebem.
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