Hoje fui apanhado a falar sozinho por essas ruas… Que
o primeiro poeta que nunca falou sozinho pelas ruas se levante e me atire a
primeira estrela! Cá nós, os poetas, nunca atiramos pedras uns aos outros. Só
atiramos estrelas.
E eu, às três da madrugada com passos de rasgar chão,
a ouvir ranger nos sapatos o violoncelo da minha solidão…
Sem comentários:
Enviar um comentário