Não fui a casa
durante a última doença da minha mãe, nem ao seu funeral. Tinha dois filhos
pequenos e ninguém com quem os deixar em Vancouver. Mas tínhamos dinheiro para
a viagem, e o meu marido sentia desprezo por tudo o que fossem comportamentos
formais, mas porquê culpá-lo? Eu pensava o mesmo. Dizemos que certas coisas não
têm perdão – ou que nunca nos perdoaremos a nós próprios. Mas perdoamos –
fazemo-lo a todo o momento.
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