Os amanheceres dos dias deixaram de ser radiosos.
Continuam as ameaças de chuvas constantes, ventos fortes,
situação crítica que descanda em avisos amarelos, laranja, vermelho.
Enquanto isso, o Presidente da República vai dando sinais de que deverá enviar o diploma da despenalização da morte medicamente assistida novamente para apreciação preventiva do Tribunal Constitucional e as incertezas vêm à tona de água.
Ao que dizem, os novos juristas do Palácio Ratton têm agora uma postura um tanto ou quanto retrógrada no que
respeita à eutanásia, muito longe dos juristas que apreciaram o diploma em
2021.
Se há leis que
tiveram um atento cuidado de tempo de discussão visando, no fundo, as partes que ofendem a
vertente católica de Marcelo, a lei da Eutanásia, é uma delas.
Acontece que, neste
momento, o presidente é um homem que se sente solitário em Belém e que olha,
apreensivo, uma queda de popularidade que o vai envolvendo.
São muitos os riscos
que levam a que Portugal, uma vez mais, não consiga ter uma lei que permita a
morte assistida e a despenalização dessa ajuda.
A Constituição diz
que Portugal é um Estado laico, não confessional, onde vigora a liberdade de
religião e de crença, mas a Igreja consegue impôr a sua vontade de que a Vida
pertence a Deus.
E assim ficamos nós,
pelo que os amanheceres dos dias
deixaram de ser radiosos.
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