Luís Montenegro foi hoje ao Palácio de Belém – um palco apetecível porque, no fim da reunião, pode aproveitar-se os directos televisivos, gente sedenta de casos, casinhos, mexeriquices várias.
Terão Marcelo e Montenegro bebido chá de flor de
laranjeira e broas castelares da Garrett?
Mas, realmente, que foi Montenegro fazer a Belém?
Aliviar a solidão de Marcelo, desejando-lhe «Boas
Festas».
Fazer queixas do governo: a baixíssima taxa de execução
dos fundos do PRR, a incapacidade de resolver problemas estruturais, não só na
saúde, na educação, na criação de riqueza, na falta de respostas de António
Costa ao que se passou com ex-governador do Banco de Portugal.
Lamentar a pressa que a bancada parlamentar do PS teve
com a despenalização da eutanásia, quando seria necessário mais tempo para
trabalhar o assunto.
Contudo, não fez qualquer referência à forte aposta que, esta semana, Marcelo fez ao lembrar ao PSD, ao país, na futura candidatura presidencial que poderá ser José Manuel Durão Barroso, agora que este vai deixar a cadeira da presidência da Goldman Sachs International, adaptando, a propósito, uma citação do Evangelho segundo São Mateus, parábola do banquete da boda: «muitos são chamados, mas poucos os escolhidos.
1 comentário:
Marcelos, Barrosos, Costas, Montenegros (que belo, aquele risinho seráfico...) etc etc - esta gente até dá ânsias!
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