Morreu António Mega Ferreira.
Um homem de Lisboa, um homem de cultura, com o Sport Lisboa e Benfica como o seu primeiro e grande amor, uma enorme caligrafia de prazeres onde pontificavam gravatas, relógios, filmes, restaurantes, música clássica, livros, certos lugares, «até morrer, todos os anos hei de ir a Itália».
Fazedor de inúmeros projectos culturais, Expo98, por
exemplo, sem qualquer interesse pela posteridade, no fundo apenas queria que o
reconhecessem, unicamente, como um escritor e ao dizê-lo certamente lembrava um
verso de Jorge Luís Borges que tanto admirava:
«Em breve saberei quem sou».
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