Amália terá sempre sido Amália mas, mera opinião pessoal, verdadeiramente terá começado quando pela proa lhe apareceu Alain Oulman.
António Variações
dizia que todos tínhamos Amália na voz.
Jorge Calado num
artigo no Expresso determinou que
Amália «habita o panteão das grandes
vozes do século XX, uma mulher inteligentemente bela.»
O meu pai, que não
era um Amaliano, rendeu-se àquele extraordinário LP «Com Que Voz».
Este livro, publicado
em Setembro de 2020, é imperdível.
Manuel da Fonseca, em
1973, conversou longamente com Amália, perto de 10 horas, e são pausas, silêncios,
alguns enormes, divagações, risos, reflexões várias, provocações e… muitos
cigarros e whiskis.
Pedro Castanheira,
autor da transcrição e das notas, diz que no final do livro se pode concluir da
enorme inteligência de Amália em que se pode notar que Amália se adaptou mais
ao Manuel da Fonseca do que o Manuel da Fonseca se adaptou à Amália.
Rui VieiraNery, no
prefácio do livro, realça a maneira como Amália consegue fazer um retrato da sua
infância, numa dureza como nunca se tenha ouvido, lido, nos muitos depoimentos
e entrevistas que Amália fez ao longo da sua vida.
O escritor e editor
Manuel Alberto Valente, considera «Amália
Nas Suas Palavras, um documento de enorme importância.»
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