Comprando o Público de hoje, apenas 2 euros, encontrará um livrinho-revista de 104 páginas comemorativo do
Centenário de Agustina Bessa-Luís.
O jornal da Sonae, por vezes, bem poucas,
tem destas surpresas.
Compõe-se de um conjunto de ensaios e
diversos olhares sobre Agustina que, talvez, redundem num pretexto de futuras
leituras da autora de A Sibila.
Não sou um leitor atento de Agustina.
Aquando da sua mote a genialidade foi chamada diversas
vezes.
Os seus pares e os jornalistas esgotaram os adjectvos.
Mas, no fundo, Agustina tinha razão: era mais conhecida que lida.
«Decorre a apresentação do livro de Cavaco Silva no salão nobre do Centro Cultural de Belém, e os carros pretos dos ministérios sobem a rampa com uma lentidão consular. Eu escrevi cinquenta e não me prestam tanta atenção. Pelo que fico, por um momento, desencorajada.» escreveu Agustina em 1994.
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