Não me venham
dizer que as estrelas são mundos:
elas são dos meus versos e dos meus sonhos...
Não posso acreditar que é do sol êste luar:
êle é para a minha saudade e para a minha esperança...
Não quero saber a origem deste vento manso:
sabe a carícia da vida na minha face...
Que me importa saber o que sou, donde venho, aonde vou?
Neste silêncio anda a voz das sereiras que me chamam do mar...
Alberto de Serpa
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