domingo, 21 de janeiro de 2024

O OUTRO LADO DAS CAPAS


 

 Estamos na presença do 1º número da Colecção Teatro Vivo, dirigida por Carlos Porto: As Troianas de Eurípedes, com adaptação teatral de Jean-Paul Sartre.

Uma muito interessante colecção com o intuito de proporcionar a leitura de grandes textos dramáticos, clássicos que constituem a história do teatro.

O editores completavam o trabalho fazendo publicar material que permitisse fornecer informações sobre as peças a publicar.

Neste 1º volume, no final,  é publicada uma entrevista de Jean-Paul Sartre concedida a Bernard Pingaud.

Sartre:

«A peça acaba, pois, no niilismo total. O que os gregos sentiam como uma contradição subtil – a contradição do mundo em que se é obrigado a viver -, constitui para nós, que vemos a peça de fora, uma negação, uma recusa. Quis sublinhar este regresso ao ponto de partida: o desespero final de Hécuba, que acentuei mais fortemente, repercute a palavra terrível de Poséidon. Os deuses aniquilarão os homens, e esta morte comum é a lição da tragédia.»

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