A Sala Nº 6
Versão livre de João de Sosa Fonseca e
Álvaro Maia
Capa: Jorge barradas
Colecção Romances e Novelas
Edição da Sociedade Contemporânea de
Autores, Lisboa, 1928
Dentro do hospital
há um pequeno pavilhão rodeado por um verdadeiro bosque de arbustos selváticos.
O telhado está coberto de arroz bravio; a chaminé, leprosa, cai aos pedaços, o
corrimão da escada está pôdre, Lamentàvelmente Pôdre. O pavilhão é separado da
campina por um paredão cinzento, coroado por uma feira de dentes de vidro,
agressivos. É triste tudo aquilo.
Por dento é ainda
tudo mais triste.
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