segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

OLHAR AS CAPAS


A Sala Nº 6

Versão livre de João de Sosa Fonseca e Álvaro Maia

Capa: Jorge barradas

Colecção Romances e Novelas

Edição da Sociedade Contemporânea de Autores,  Lisboa, 1928

Dentro do hospital há um pequeno pavilhão rodeado por um verdadeiro bosque de arbustos selváticos. O telhado está coberto de arroz bravio; a chaminé, leprosa, cai aos pedaços, o corrimão da escada está pôdre, Lamentàvelmente Pôdre. O pavilhão é separado da campina por um paredão cinzento, coroado por uma feira de dentes de vidro, agressivos. É triste tudo aquilo.

Por dento é ainda tudo mais triste.

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