As capas castanhas das Edições Aguilar de Madrid para os grandes poetas espanhóis.
A Biblioteca da Casa também guarda as ObrasCompletas, edição da Aguilar, de Federico Garcia Lorca.
Por aqui, neste páis, sobre os nossos artistas, é um autêntico desespero de nenhum
cuidado, um soberano desprezo...
É possível encontrar o ainda ministro da
Cultura do ex-governo de António Costa,
Pedro Adão e Silva, no foyer do 3º anel do Estádio da Luz, boné na cabeça, a
comer um gelado de chocolate com salpicos de amendoim torrado, a dissertar
sobre as descabidas e incompreensíveis escolhas tácticas do alemão Roger
Schmidt, mas desconhecermos, por completo, o programa das comemorações dos prováveis
500 anos do nascimento de Luís de Camões, na cidade de Lisboa, num qualquer dia, qualquer mês do ano de 1524.
Pedro Adão e Silva, comentador político que,
antes de ser ministro, era o presidente das Comemorações dos 50 anos do 25 de
Abril.
Assim, a nave vai…
2 comentários:
Uma tristeza!
É mais que tristeza… caríssimo Seve.
É um desconforto inexplicável.
Luís de Camões é o maior poeta deste país mas só o lembram para as comemorações pífias do Dia de Portugal, das Comunidades do raio que os parta!
Camões, neste país, apenas encontrou um outro escritor que o tratou com uma dignidade, um nível só alcança de quem ama a cultura e os artistas do país: Jorge Sena, também ele, obrigado ao exílio para fugir às perseguições políticas, tão maltratado pelos seus pares, pelos governantes que nos calham, uns em sorte, outros escolhidos.
No meu 5º ano de liceu andei, como outros milhares, a dividir orações nesse espantoso livro que dá pelo nome de «Os Lusíadas». Quantos de nós, a partir desses exercícios gramaticais, passaram a odiar a obra, o extraordinário poeta que é, com especial relevância nos seus «Sonetos».
O 25 de Abril faz 50 anos, algumas coisas vão acontecendo, Luís de Camões nasceu há 500 anos, desconheço, não tenho acesso a muitas informações, o que por aí vai acontecendo.
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