segunda-feira, 19 de setembro de 2011

JANELA DO DIA


1.

“Os tempos estão difíceis, são de vacas magras e o povo está de algibeiras cada vez mais vazias. Os estádios de futebol são um bom barómetro para medir o estado da Nação. E a luz é4 a casa da nação benfiquista. Vê-la só com meia casa diz muito. Aliás, diz tudo.”
“A Bola” 19 de Setembro

2.

“Enfim, será o preço a pagar por viver num país com 10 milhões de milionários. Talvez o leitor ainda não tenha reparado, mas este é um país de gente rica: cada português tem um banco e uma ilha. É certo que é o mesmo banco e a mesma ilha, mas são nossos. Todos os contribuintes são proprietários do BPN e da Madeira. Tal como sucede com todos os banqueiros proprietários de ilhas, fizemos uma escolha: estes são luxos caros e difíceis de sustentar. Todos os meses, trabalhamos para sustentar o banco e a ilha, e depois gastamos o dinheiro que sobra em coisas supérfluas, como a comida, a renda e a electricidade.
Felizmente, o governo ajuda-nos a gerir o salário com inteligência. Pedro Passos Coelho bem avisou que iria fazer cortes na despesa. Só não disse que era na nossa, mas era previsível. A nossa despesa com alimentação, habitação e transportes está cada vez menor. Afinal, o orçamento gordo era o nosso. Agora está muito mais magro, elegante e saudável. Mais sobra para o banco e para a ilha.”

Ricardo Araújo Pereira, “Visão”, 15 de Setembro


3.
Num dos comícios da pré-campanha na passada semana, o líder do PSD-M justificou a não divulgação de toda a informação ao Governo da República de José Sócrates relativas às finanças da região, afirmando: "Não era aconselhável, porque eles ainda tiravam mais dinheiro, se andássemos a mostrar o jogo todo a um Governo socialista que não era sério. Nós estávamos num estado de necessidade e, por isso, agimos em legítima defesa".

4.

"Em vez de sair do euro, que não seria uma solução mas um grave desastre, acho que de mais bom senso seria uma redução parcial dos salários nominais ou um aumento dos horários de trabalho",

Mira Amaral

5.

Os atendimentos da Cáritas a famílias que pedem ajuda por situações provocadas pela falta de emprego aumentaram em mais de 40%, no espaço de um ano - de 31 de Agosto de 2010 a 31 de Agosto de 2011.

A falta de trabalho de pelo menos um dos membros do agregado familiar é a causa principal destes pedidos de socorro.

6.

A Associação Nacional da Indústria Dietética alertou para o risco de agravamento do custo da alimentação infantil, por via de um eventual aumento da taxa de IVA.

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