Naqueles anos, o Natal conservava ainda um certo ar de magia e de mistério. O pó dde luz do Inverno, o olhar e a esperança de pessoas que viviam rodeadas de sombras e de silêncios conferiam àquele panorama um leve perfume a verdade, no qual, pelo menos as crianças e aqueles que haviam aprendido a esquecer, ainda poderiam acreditar.
Carlos Ruiz Zafón em O Prisioneiro do Céu, Planeta Manuscrito Junho 2012
Legenda: pintura de Anton Pieck
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