sábado, 3 de maio de 2014

NOTÍCIAS DO CIRCO


A maioria pode dizer que a austeridade vai acabar?

Pode dizer que já acabou, no sentido de que o período dos verdadeiros sacrifícios de corte e de exigência acabou. Dou sempre um exemplo que retiro até de alguma experiência pessoal: se alguém está muito obeso ou gordo e tem de fazer uma dieta, é obrigado a sacrifícios e exigências durante um determinado período. Terminado este tempo, pode aliviar isso, regressar a uma vida normal. Mas tem uma escolha a fazer: ou tem um comportamento responsável e consegue manter o peso, ou entra outra vez num desregramento e volta a engordar. O que se pede não é mais austeridade, é responsabilidade orçamental. Teremos de estar numa lógica diferente que não é a de mais cortes, mas também não é fazer como os socialistas: embandeirar em arco e achar que já fizemos tudo.

Paulo Rangel, cabeça de lista da maioria governamental à eleições europeis, em entrevista ao jornal I.

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